Sucessivas derrotas frente aos Vikings forçaram os pictos (grupo de povos de língua celta que viveram nas atuais regiões do norte e leste da Escócia) e os escotos (os gaélicos da Scotia), a acabarem com as hostilidades mútuas e a unirem-se no século IX formando o Reino da Escócia, sendo governado por Kenneth McAlpin, seu primeiro rei. Seus descendentes conhecidos como sendo da Casa de Alpin, brigaram entre si pela sucessão até que o último rei Malcon II morreu sem deixar filhos. Uma nova linhagem real surgiu denominada Casa de Dunkel, mas que também terminou com a morte de Alexandre III e de sua neta aos 3 anos.
Com o trono vago, os diversos clãs que dividiam o país começaram a disputar o poder. Eduardo I, então rei da vizinha Inglaterra, foi convocado para ser o árbitro de sucessão e mediar a disputa entre as casas pelo trono escocês. Ele viu nisso uma oportunidade para expandir sua influência por toda a Grã-Bretanha e insistiu em ser apontado como Senhor Regente do Reino da Escócia. Para garantir este feito e não ter a recusa dos escoceses, enviou suas tropas para as fronteiras entre os dois países.
Além disso, a maioria dos pretendentes ao trono escocês possuíam grandes propriedades na Inglaterra e, portanto, poderiam perde-las se o desafiassem. Naquela altura, a Escócia não tinha um exército profissional muito grande, não tinham rei e nem unidade, com vários clãs dividindo o poder, acabando os dois principais concorrentes ao trono aceitando as condições do monarca inglês.
Eduardo I ainda exigiu que posições e castelos vitais na Escócia fossem entregues as suas forças. Que os funcionários públicos fossem demitidos e readmitidos após jurarem lealdade a ele, bem como os cidadãos comuns e os lordes de todo o país.
A Primeira Guerra de Independência da Escócia, foi a primeira etapa de uma série de guerras entre a Escócia e a Inglaterra, a partir de 1296 até que a independência escocesa ser restaurada pelo Tratado de Edimburgo-Northampton de 1328.
A Primeira Guerra de Independência da Escócia, foi a primeira etapa de uma série de guerras entre a Escócia e a Inglaterra, a partir de 1296 até que a independência escocesa ser restaurada pelo Tratado de Edimburgo-Northampton de 1328.
A vitória final escocesa sobre a Inglaterra, no governo de Davi II confirmaria a Escócia como um reino totalmente independente e soberano.
Quando Davi II morreu sem filhos, seu sobrinho Roberto II estabeleceu a Casa de Stuart, que governaria a Escócia de forma incontestada.
Jaime VI, foi rei Stuart da Escócia (1567) e veio a herdar também o trono da Inglaterra e Irlanda com a morte da rainha Isabel I (1603) até sua morte, conhecido como Jaime I. Os dois reinos eram estados soberanos individuais, cada um com seu próprio parlamento, sistema judiciário e leis, governados por Jaime em união pessoal.
Reis e rainhas Stuart governaram ambos reinos independentes até que o Ato de União estabelecido em 1707 fundiu os dois reinos num novo Estado, o Reino da Grã-Bretanha.
HISTÓRIA DA COSTURA
A ideia das roupas vem de mais de 30 mil anos atrás, quando a necessidade de se proteger do frio extremo que envolvia o planeta, as peles dos bisontes e animais caçados, eram “costurados” com o uso de ossos e espinhos, aquecendo e protegendo os humanos em sua resistência as intempéries do tempo.
À medida que as civilizações antigas floresciam, a costura evoluía para se tornar uma arte refinada. Egípcios, gregos e romanos desenvolveram técnicas avançadas, e a seda, proveniente da China, era usada para criar tecidos luxuosos. A costura não era apenas uma necessidade prática, mas também uma expressão de status e cultura.
Foi só no século XIV, mais de 700 anos atrás, que a primeira agulha de ferro foi inventada! Durante a Idade Média, a costura à mão tornou-se uma habilidade valorizada. Artífices especializados criavam roupas adornadas com bordados elaborados. A moda tornou-se mais complexa, refletindo a estética e a riqueza das classes sociais mais altas.
Foi por aí que as peças começaram a ter algum tipo de personalização, já mostrando um pouco sobre as possibilidades de criatividade acerca da vestimenta e também com viés luxuoso, já que os melhores bordados exigiam os melhores materiais.
A era das máquinas para a costura
Foi só em 1790 que a primeira máquina de costura ganhou forma. Das mãos de Thomas Saint, em Londres, saiu a patente para um furador de couro através de uma agulha para que as peças fossem produzidas. Já a primeira máquina de costura industrial própria para vestuário foi criada 40 anos depois, em 1830, por Barthelemy Thimmonier. Ele observou costureiras, que faziam cerca de 30 pontos por minuto manualmente, e otimizou um produto que fizesse o mesmo trabalho, só que atingindo o número de 200 pontos por minuto.
Os artesãos não gostaram da ideia da produção do francês e já logo surgiram protestos e manifestações contra a novidade, devido ao medo de perder a clientela fiel. Foi ateado fogo em suas máquinas e o inventor teve que sair de seu país para fugir das ameaças feitas pelos costureiros da região. Só em 1846 um estadunidense resolveu se arriscar, patenteando uma máquina sincronizada de agulhas.
O nome Isaac Singer é ouvido pela primeira vez em 1851, quando sua versão de máquina de costura é apresentada, contendo pedais em sua estrutura. Ele evoluiu muito rapidamente o produto para sua época e seu sucesso levou, quase que instantaneamente, à criação da empresa com seu nome. Daí para frente, as máquinas evoluíram cada vez mais, ganhando mais e mais funções e utensílios para que sua eficiência de produção fosse crescendo dia a dia.