“Pego o pano e o sabonete com aroma de rosas e começo a esfregar a sujeira da pele que o óleo cobriu. Depois esfrego o sabonete entre as mãos e espalho a espuma no cabelo”.
Na Grécia, o banho também era uma extensão necessária da prática de ginástica, e comumente os gregos antigos invocavam a proteção de Hera, a mulher de Zeus (também conhecida como Deusa Juno), durante o banho.
Os gregos tomavam banhos por prazer e para ter uma vida saudável, motivados pela higiene, espiritualidade e práticas desportivas, sendo que os médicos da época louvavam as virtudes ocasionadas em função dos diferentes tipos de banho, aconselhando o uso de óleos na água para untar o corpo antes de as pessoas se secarem.
“Saio da banheira e pego o estrígil, fazendo movimentos rápidos e certeiros para raspar as gotas de água do meu corpo; depois espero de pé no aposento enquanto minha pele úmida seca o bastante para que eu passe o óleo de lavanda e rosa.”
O Estrígil ou Strígil era um apetrecho feito de metal recurvado usado para esfregar nas costas para retirar as gotas de água do corpo.
Embora os gregos tenham iniciado a prática dos banhos públicos no Ocidente, os pioneiros nos balneários coletivos foram os babilônios. Materiais saponificantes anteriores a 2.800 a.C. foram encontrados em cilindros escavados nas ruínas da antiga Babilônia. As inscrições indicam que aquele material era utilizado para a limpeza dos cabelos e para auxiliar na confecção de penteados.
Por volta de 650 a.C a cidade da Babilônia, na Mesopotâmia, tornou-se o centro comercial de especiarias e perfumes da época.
Separamos um vídeo beeem imersivo pra você apenas relaxar como se estivesse em uma das casas de banho que eram bem populares nas cidades gregas (apesar de ser um modelo romano, sabemos que eles pegaram a ideia dos gregos, entre tantas outras coisas, né?)
Aperte o play e sinta o clima:
VESTES GREGAS
Os gregos valorizavam o corpo humano e achavam que usar muitas roupas escondia sua beleza. Vestiam peças simples, como chitons ou Quíton (espécie de túnica) e clâmide (manto preso ao pescoço ou ao ombro e que caía sobre o corpo).
Os gregos utilizavam lã e linho, e no linho era feito um procedimento de plissagem que primeiro era feito a mão e depois feito para segurar o tecido torcido e amarrado e a lã era quase sempre branca, mas quando tingida era com cores escuras como: o púrpura e o índigo.
ASTROLOGIA
No livro os deuses se referiam aos mortais denominando-os através de seus signos astrológicos.
Os Tokens representam os 12 signos:
Acastus: signo de Virgem, Token de Deméter
Ajax: signo de Câncer, Token de Ártemis
Ara: signo de Escorpião, Token de Hades
Danae: signo de Peixes, Token de Poseidon
Heli: signo de Gêmeos, Token de Atena
Kassandra: signo de Touro, Token de Afrodite
Nestor: signo de Sagitário, Token de Hefesto
Philco: signo de Libra, Token de Apolo
Solon: signo de Áries, Token de Dionísio
Thalia: signo de Leão, Token de Hera
Theron: signo de Capricórnio, Token de Zeus
Xenia: signo de Aquário, Token de Ares
Por volta do segundo século antes de Cristo, os gregos democratizaram a astrologia, desenvolvendo a tradição de que os planetas influenciam a vida de todas as pessoas. Eles acreditavam que a configuração planetária no momento do nascimento das pessoas afetava sua personalidade e seu futuro. A astrologia foi uma das muitas formas de divinação praticadas no antigo Oriente Próximo. Para os observadores deste período, corpos celestes como estrelas e planetas pareciam-se com forças imortais e imutáveis, em contraste com a aparentemente imprevisível e instável natureza da vida na Terra. A incapacidade de explicar fenômenos astrológicos fazia com que parecessem divinos.
HADES – O DEUS DO SUBMUNDO
Hades, o deus sombrio e senhor do Submundo era conhecido na Mitologia grega como o Invisível ou chamado de Plutão na mitologia romana, que significa "riqueza", porque o seu reino é repleto de riquezas escondidas (metais e pedras preciosas). Filho dos Titãs: Cronos e Réa, foi salvo por seu irmão Zeus quando Cronos engolira os seus filhos, com medo de ser deposto. Zeus então dividiu o mundo entre seus irmãos mais velhos: Zeus com o céu e o ar, Poseidon com as águas e Hades com o domínio do mundo sombrio.
Sobre esse mundo, o deus sombrio governava como senhor absoluto. Quando emergia para o mundo da luz, o seu elmo o tornava invisível para que nenhum mortal o visse. Os rituais da morte exigiam que uma moeda de ouro fosse colocada na boca do morto, pois sem essa oferta a Hades a alma seria condenada a vagar eternamente às margens do rio Estige, à beira do reino do Submundo.
Apesar de ser-lhe conferido menos status do que ao seu irmão Zeus, ele tinha um poder maior, porque a sua lei era irrevogável. Quando uma alma entrava no domínio de Hades, nenhum deus, nem sequer o rei dos deuses, poderia resgatá-la. Uma vez no submundo, as almas passavam por um julgamento chamado de Juízo de Hades. Dependendo de suas ações em vida, as almas poderiam ser enviadas para os Campos Elísios, um lugar de paz e felicidade reservado para os heróis e os virtuosos, ou para o Tártaro, um lugar de tormento eterno para os condenados.
AS TRÊS MOIRAS
As moiras eram três irmãs, filhas de Moro e Ananque (a deusa da inevitabilidade), consideradas as deusas do destino. Cloto fiava, Láquesis media e Atropos cortava o fio da vida, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos.
Uma vez que o destino de um indivíduo fosse tramado, ele seria irrevogável e não poderia ser alterado nem por Zeus. Se alguém tentasse desafiar o destino, tal como alguns heróis o fizeram, ele era afetado pelo que se chamava de "hubris" ou "hybris", que significa arrogância aos olhos dos deuses. É claro que esse indivíduo não podia fugir ao seu destino e, às vezes, sofria um terrível castigo infligido pelos deuses por tentar superar os limites estabelecidos pelas Moiras, tanto na duração da vida quanto ao dia da morte.
Por serem donas do destino, acreditava-se que elas determinavam e já conheciam o resultado das guerras. Desse modo, os líderes de exército e guerreiros costumavam consultá-las por meio de orações e oferendas.